domingo, 30 de agosto de 2015

Pré-conceito, preconceito e conceito

"Sempre me liguei em não julgar as pessoas, não importa de onde vem, como são. Em todas as classes sociais há os burgueses, os miseráveis, mas nem sempre as aparências correspondem a essência destes rótulos impostos pelo sociedade. Refiro-me a atitude do indivíduo perante a realidade. Já conheci pessoas incríveis totalmente despidas de suas verdadeiras origens, belas de alma e sempre o estudo e conhecimento, a vivência puderam determinar serem bons indivíduos. Todos deveriam ter acesso ao bom conhecimento. Isto sim faria toda a diferença! 
Peço que não julguem sem realmente conhecer. As aparências nem sempre correspondem a essência. Peço que se permitam aprofundar no conhecimento, peço que se permitam aprender, só assim sairemos do estado de reféns de uma Sociedade superficial e inculta! Que tal a gente se ligar no conceito!" (Maria Lucia Priolli)

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Por onde caminha a nova humanidade

"Por onde andam nossos valores? Como realmente neste mundo moderno ensinar uma criança a ser digna, com a velocidade de informação, mas também com a superficialidade da qualidade da boa educação. Que papel a família tem, que papel a escola tem e qual papel que um professor de arte-educação tem?
Juro que nestes 38 anos lecionando e apesar de ter desenvolvido um Método que une teatro, dança, música, canto, técnica, espontaneidade e criatividade, me deparo com situações que me fazem pensar, se realmente, o novo caminho é este.
Estar em harmonia com a nossa época, com as informações velozes, a internete, a globalização e ver que as crianças estão cada vez mais sem conseguir se entender neste novo momento. Sem conseguir entender o seu papel na sociedade e o respeito que tem que ter pelos pais, pelos professores e pelas pessoas que as educam. Vejo crianças que batem nos pais, que colocam a língua de fora, e acham que a vida é assim. Juro meu filho já tem 28 anos e na minha época, além de ficar de castigo, ainda tomava uma chinelada, se passasse dos limites e isto fez dele um homem educado e com princípios. Não sou a favor de bater, mas uma palmada em algumas horas não faz mal a ninguém, eu mesma tomei algumas e isto me fez uma pessoa respeitosa com relação a vida.
Hoje em dia os pais e as mães trabalham muito e as crianças às vezes ficam meio sem parâmetro, pois claro uma babá, um professor não pode ultrapassar certos limites.
Boa, ai falamos a palavra chave, limites, respeito. Não basta querer ter, tem que fazer por onde ter.
Sinceramente, acho que os pais e as mães devem contar boas histórias, dar bons exemplos para seus filhos, ir assisti-los em suas atividades e ver de que forma podem ajudá-los a se entender.
Para o País melhorar, precisamos de pessoas dignas, as crianças tem que ser orientadas, tem que fazer o que amam, nós professores temos a função de ensinar e desenvolver nos alunos o amor pelo que fazem.
Chegamos num consenso, crianças dignas, pais dignos, famílias felizes, com força para lutar, vencer e desenvolver cada vez mais boas idéias.
Ninguém realmente evolui , se não se empenhar e se dedicar, se esforçar e desejar ser alguém na vida.
Eu desejo muito ser alguém na vida, eu sou muito alguém na vida, sempre fui alguém na vida, pois sempre desejei muito ser, pois sei que não estou aqui na vida de bobeira, não vim para o mundo, "rapa de tacho", para fazer nada, pelo contrário, nasci em uma família, que me ensinou muitas coisas fundamentais, e além do que me ensinaram, com todos meus maravilhosos mestres desejei aprender, desejei e ainda desejo muito, estudo muito, que evoluir muito. Posso falar assim com humildade, mas vendendo meu peixe, pois é a mais pura, visceral verdade. Sou uma artista atuante, desde meus 4 anos de idade, e assim desejo e se Deus me permitir até o ultimo suspiro por esta passagem por este mundo!
Por isso falo para pais, familiares, alunos, educadores, vamos assumir nossos verdadeiros papéis, vamos proporcionar um Planeta de respeito e dignidade, não quero mais ouvir queixas, nem apontar culpados, quero que todos assumam suas funções e posicionamento dentro deste grande picadeiro, vamos parar de ser calhordas e achar que palhaços não tem valor." (Maria Lucia Priolli)