terça-feira, 18 de abril de 2023

Quem a gente vai se tornando!

 Peraí... Stop... e vamos logo tratar de voltar a nossa verdadeira essência. Não há nada, nem ninguém que possa arrancar de dentro do nosso peito nossa verdadeira essência, dignidade e valores. 

Tenho pensado e naturalmente sentido muito como todos vocês o reflexo devastador desta pandemia e perdas irreparáveis, bate às vezes uma solidão, uma saudade, e vem sempre um questionamento de culpa. Parece que tudo isto é uma onda que paira sobre o Planeta, cheio de pessoas muito diferentes, muitas buscando a Luz, o Amor e outras simplesmente colocando sobre as outras seus pesos e frustrações. Ai a gente para, pensa e se olha e temos que nos observar realmente e vermos o que estamos fazendo com nossas vidas e com as vidas das pessoas que nos cercam. Nossa muitas vezes estamos agindo muito errado e o fluxo do corre da vida, as mídias sociais, as informações atropeladas, tudo isto vai nos desconectando de uma forma tão abrupta de nossas essências, parece que vamos secando por dentro. Temos que parar, parar este caminho atropelado, parar esta busca desenfreada por um sucesso comprado, falso e vazio. 

Em meio a todo este redemoinho de sensações, sinto meu corpo, meu espírito e paro tudo o que estou fazendo e vou para a praia e coloco meus pés na areia na beira do mar e fico ali por minutos massageando meus pés na areia, olhando as ondas, percebendo o respeito que devo ter pelo mar, por minha vida e pela vida dos meus familiares, amigos e também por toda a humanidade. Mergulho e por segundos relaxo todo meu esqueleto, relaxo minha medula e respiro olhando para uma gaivota e agradeço a Deus por estar aqui na terra seguindo minha missão. Rezo e peço a Deus que me encaminhe, que me ampare, que me ajude a não desistir. Volto faço meu almoço e do meu filho com muito amor e vou ao trabalho e paro para conversar com o porteiro do prédio, que também se sente só, que também não se acostumou a todas estas mudanças, e naquele breve papo, sinto que algo de bom fizemos um para o outro. Saber ouvir, olhar no olho. Sento ao piano e toco, improviso, deixo a música me direcionar e assim estou em estado de reza, de fluência. Quando volto para casa retomo as dificuldades e obstáculos, mas ai neste momento já tenho outras ferramentas para assim transpor aquelas dificuldades que achava impossíveis, ou mesmo que até já havia deixado de lado, mas são travas importantíssimas a serem transpostas. Consigo, assim entendo que está tudo bem! Vamos em frente, tem muita coisa boa para acontecer. Precisamos nos amparar, nos cuidar e termos força para vencer. Amém